17 de outubro de 2009

HOMENS, tricô, crochê, artesanato

NO BRASIL
Em vários lugares têm homens que fazem tricô e crochê, no Brasil, algumas cidades como Monte Sião (onde há uma grande concentração de indústrias de roupas pra inverno) e em Ouro Fino, Alagoas,e em várias cidades de Minas Gerais e em outras cidades que têm grandes concentrações de confecções, eles são responsáveis pelos acabamentos, colocação de pedrarias, lantejoulas, bordados etc.É uma forma de ganhar mais do que tirariam nas lavouras. Eles geralmente trabalham em casa, fora das vistas de curiosos, por motivos óbvios de preconceito. Mas, o certo é que eles existem aos montes.
EUA tem grupo de tricô só pra homens
Marmanjos de todas as idades se reúnem todo mês pra fazer tricô juntos, em Columbus, Ohio.
Do R7

Eles se chamam de “Cavaleiros Tricotantes” e, por pelo menos uma noite em cada mês, eles se reúnem para compartilhar a mesma paixão – fazer tricô.
É quando o Wonder Knit, que fica na cidade de Columbus, em Ohio (EUA), mantém a noite do tricô só para homens. A proprietária da loja, Libby Bruce, diz que as reuniãos têm sempre uns 15 peludos, de estudantes a aposentados, gays ou heterossexuais.
Segundo uma entrevista que Libbby deu ao jornal Columbus Dispatch, a idéia nada mais é que curtir o hobby e, ao mesmo tempo, tricotar.
Pra ela, as reuniões de homens são iguais as reuniãos de mulheres. A diferença é que, quando homem erra o ponto, ele fica de bode e xinga até a mãe da ovelha que forneceu a lã que ele usa.
Ilha Taquile
Taquile, a ilha maior do lago Titicaca é localizada a 35 quilômetros ao norte do Puno; conserva tradições intatas, costumes e as leis do tempo incaico. Ao descobrir esta cidade de homens e mulheres de solidarios que compartilham tudo, o viajante tem a sensação de ter dado um pulo pelo tempo, reavivando um pedaço da história grandiosa das crianças ou dos filhos do Sol.
Os olhares deles encontram-se e eles irradiam faíscas incandescentes de afeto. Ela sorri com timidez, repliega, esconde sua face pálida e com suas mãos - frias, contraidas, tremendosas - faz girar um tipo de um pião de lã; ele, sacude a camisa, chuta um pedrezinha, suspira com nervosismo. Volta ao seu tecido.
Ausência de palavras. Ele, desenha símbolos mágicos num chullo (boné de lã); ela, fia com urgência e destreza, mas o silêncio incômodo, pesado, insuportável, quebra o charme, quebra o halo de afeto; então, são impostos as linhas diárias e os esboços da rotina nas ilhas da arqueira de pedra , na terra dos caminhos pequenos, na comunidade que é governada pelas leis dos Incas.
Estampas quotidianas: Mulheres fiandeiras, homens tecedores, crianças brincalhonas, comuneiros dobrado pelo peso de alguns pacotes amorfos, os camponeses que abrem sulcos na terra, viajantes que procuram recuperar as energias perddas na ascensão tortuosa, porque é necessário subir uma escada de mais de 567 degraus - raio de pedra que faz de zigzagues entre plataformas de verdura - chegar ao povo de Taquile, um enclado do passado nas águas sempres azuis, sempre sagradas do lago Titicaca.
O "chullo" está pronto. Ele observa com olhos de satisfação serena: revisa as cores e os desenhos estranhos. Vai usá-lo um homem casado da comunidade ou um turista cobiçoso de levar para casa um souvenir. Não há nenhuma dúvida, ele gosta de tricotar, o faz desde que era um menino, como ordenam as velhas tradições da cidade ; mas também gosta dela, a sócia que olha lateralmente para para ele
Agora, já não pode esconder o nervosismo dele no tecido. Está exposto e desarmado. Começa a assobiar mas esquece da melodia, então cumprimenta os vizinhos que pilham pelo caminho - calças pretas, camisas brancas e faixas bordadas os homens; manto escuro para ser protegido do Sol, polleras multicores e blusas vermelhas as mulheres - e ele quis que eles ficassem o dia inteiro. Não é deste modo. Eles partem. Eles o deixam sozinho.Pensa, medita, decide falar. Palavras em quíchua.
Breves , certeiras, ásperas ou doces?. Ela se ruboriza, os seus dedos são emaranhados na linha e perde o controle do pião de lã. Ambos riem, ela apanha o objeto caído; ele, dá carícias para o "chullo" como se estivesse pensando na possibilidade de ficar com ele. Talvez - só talvez - ele vai precisar disto em breve.

Fonte: http://www.enjoyperu.com/

Conta a lenda que o império Inca surgiu quando o primeiro rei, Manco Capac, filho do deus Sol imergiu do lago Titicaca. Ao seu lado surgiu também Mama >>>>>>. Antes de irem a Cusco, onde fundariam sua capital, fizeram uma parada na Ilha Taquile. Mama <<<< ensinou as mulheres a fazer fios, a cozinhar e cuidar de suas casas. Manco Capac ensinou aos homens a agricultura e também a tecer. Tudo isto sob uma condição. Os conhecimentos sobre a tecelagem nunca deveriam deixar a ilha. Por isto, até hoje são os homens que tecem em Taquile e seu artesanato é diferente dos outros na região de Puno.

www.familiagold.com.br


 


Um comentário:

Leonardo Ruivo disse...

Não poderia deixar de comentar aqui, adorei o seu blog, tudo... depois se me permitir faço um "Ctrl-C / Ctrl-V" pra por no meu blog tb essa reportagem!!! rsrsrs
beijo grande no coração e adorei conversar com vc!